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## ✅ SINGLE-PROCESS PROTOTYPE - COMPLETED
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### Phase 2 Status: DONE ✅
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All components for the single-process prototype have been successfully implemented and tested:
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- ✅ **SimulationEngine** - Priority queue-based discrete event simulation
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- ✅ **VehicleGenerator** - Poisson and Fixed arrival models
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- ✅ **StatisticsCollector** - Comprehensive metrics tracking
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- ✅ **Entry point** - Main simulation runner
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- ✅ **60s test simulation** - Successfully validated event processing and routing
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### Test Results:
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- All 7 unit tests passing
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- 60-second simulation completed successfully
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- Generated 22 vehicles with 5 completing their routes
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- Traffic light state changes working correctly
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- Vehicle routing through intersections validated
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## NEXT: Distributed Architecture Implementation
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### Compreender os Conceitos Fundamentais
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Primeiro, as tecnologias e paradigmas chave necessários para este projeto devem ser totalmente compreendidos.
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- **Processos vs. Threads:** O projeto especifica o uso de ambos.
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- **Processos (para Cruzamentos)** são programas independentes, cada um com o seu próprio espaço de memória. Em Java, cada cruzamento será provavelmente executado como uma aplicação Java separada (uma instância distinta da JVM).
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- **Threads (para Semáforos)** existem _dentro_ de um processo e partilham memória. Isto é adequado para os semáforos, pois eles precisam de ser coordenados e partilhar dados (como filas de veículos) dentro do mesmo cruzamento.
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- **Comunicação Entre Processos (IPC - Inter-Process Communication):** Como os cruzamentos são processos separados, é necessário um método para que eles comuniquem. **Sockets** são o método especificado. Quando um veículo sai de um cruzamento (ex: `Cr1`) e vai para outro (ex: `Cr2`), o processo `Cr1` precisa de enviar uma mensagem contendo os dados do veículo para o processo `Cr2` através de uma conexão por socket.
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- **Simulação de Eventos Discretos (DES - Discrete-Event Simulation):** Este é o paradigma de simulação que deve ser utilizado. Em vez de o tempo fluir continuamente, o relógio da simulação salta de um evento para o seguinte.
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- Um **evento** é um objeto que representa algo que acontece num ponto específico no tempo (ex: "Veículo A chega ao Cr2 no tempo 15.7s").
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- Uma **lista de eventos** central, frequentemente uma fila de prioridades, será necessária para armazenar eventos futuros, ordenados pelo seu timestamp. O ciclo principal da simulação retira o próximo evento da lista, processa-o e adiciona quaisquer novos eventos que resultem dele.
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- **Processo de Poisson:** Para o modelo 'mais realista' de chegadas de veículos, é especificado um processo de Poisson. A principal conclusão é que o tempo _entre_ chegadas consecutivas de veículos segue uma **distribuição exponencial**. Em Java, este intervalo pode ser gerado usando `Math.log(1 - Math.random()) / -lambda`, onde `lambda` (λi) é a taxa de chegada especificada.
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### Uma Sugestão de Arquitetura de Alto Nível
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Abaixo, é apresentada uma possível estrutura para a aplicação distribuída. Pode ser vista como um conjunto de programas independentes que comunicam através de uma rede.
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1. **Processo Coordenador/Gerador (1 Processo):**
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- **Propósito:** Iniciar a simulação, gerar veículos e gerir o relógio global da simulação ou os critérios de paragem.
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- **Responsabilidades:**
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- Lê a configuração da simulação (ex: carga de tráfego λi, tempos dos semáforos).
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- Gera veículos de acordo com o modelo selecionado (intervalo fixo ou processo de Poisson).
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- Atribui a cada novo veículo um percurso com base na distribuição uniforme especificada.
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- Injeta o veículo no sistema enviando uma mensagem para o primeiro processo de cruzamento no seu percurso (ex: de um ponto de entrada E1 para Cr1).
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2. **Processos de Cruzamento (5 Processos):**
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- **Propósito:** Simular cada cruzamento (`Cr1` a `Cr5`) como um processo distinto.
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- **Responsabilidades:**
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- Escuta por veículos a chegar de outros processos.
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- Gere as filas de veículos para os seus semáforos.
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- Executa múltiplas **threads de Semáforo** internamente.
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- Coordena estas threads para garantir que apenas uma direção de tráfego está aberta a cada momento.
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- Quando um veículo atravessa, é encaminhado para o processo seguinte no seu percurso.
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- Envia periodicamente as suas estatísticas (ex: comprimentos atuais das filas) para o Servidor do Dashboard.
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3. **Processo de Nó de Saída (1 Processo):**
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- **Propósito:** Representar o ponto de saída `S` e atuar como um coletor de dados para estatísticas globais.
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- **Responsabilidades:**
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- Recebe veículos que completaram o seu percurso.
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- Calcula métricas globais como o tempo total de viagem (tempo de permanência) para cada veículo.
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- Agrega e calcula as estatísticas finais (ex: tempo de viagem mínimo, máximo e médio por tipo de veículo).
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- Envia estas estatísticas globais para o Servidor do Dashboard.
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4. **Processo do Servidor do Dashboard (1 Processo):**
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- **Propósito:** Agregar e exibir todos os dados da simulação em tempo real.
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- **Responsabilidades:**
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- Abre um socket de servidor e escuta por dados a chegar de todos os processos de Cruzamento e de Saída.
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- Armazena e atualiza as estatísticas à medida que chegam.
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- Apresenta os dados numa interface de utilizador, que deve exibir métricas e ser atualizada durante a simulação.
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### Plano
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Nem tudo deve ser construído de uma só vez. Os seguintes passos incrementais são recomendados.
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#### **Passo 1: Modelação e Classes Principais (Não-distribuído)**
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Antes de escrever qualquer lógica complexa, as estruturas de dados devem ser definidas. Devem ser criados Plain Old Java Objects (POJOs) para:
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- `Veiculo`: Com atributos como um identificador único, tipo, tempo de entrada e o percurso realizado. Deve ser tornado `Serializable` para que possa ser enviado através de sockets.
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- `Evento`: Com atributos como um timestamp e o tipo de evento (ex: `VEHICLE_ARRIVAL`), bem como dados associados.
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- `Semaforo`: Para conter o seu estado (`VERDE`/`VERMELHO`) e a fila de veículos.
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- `Cruzamento`: Para conter os seus semáforos e a lógica operacional.
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#### **Passo 2: Construir um Protótipo de Processo Único**
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Este é um passo crucial. Sockets e processos devem ser deixados de lado por agora para construir toda a simulação numa única aplicação Java.
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- Deve ser criado um ciclo de simulação central baseado numa fila de prioridades para objetos `Evento`.
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- Todos os objetos `Cruzamento` e `Semaforo` devem ser instanciados.
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- A lógica principal deve ser tornada funcional: veículos a moverem-se entre filas, semáforos a mudar de estado e estatísticas básicas a serem recolhidas.
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- **Objetivo:** Uma simulação totalmente funcional e não-distribuída. Isto torna a depuração significativamente mais fácil.
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#### **Passo 3: Distribuir os Cruzamentos**
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O protótipo pode agora ser convertido num sistema distribuído.
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- A classe `Cruzamento` deve ser tornada executável como uma aplicação Java autónoma (com um método `main`). Serão lançadas cinco instâncias, uma para cada cruzamento.
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- Devem ser configurados sockets TCP para comunicação. Cada processo de cruzamento precisa de saber o endereço/porta dos vizinhos para os quais pode enviar veículos.
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- Um **protocolo de comunicação** claro deve ser definido. Por exemplo, quando `Cr1` envia um veículo para `Cr2`, o objeto `Veiculo` é serializado e escrito no socket conectado a `Cr2`. O processo `Cr2` terá uma thread dedicada para escutar estas conexões de entrada.
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#### **Passo 4: Implementar as Threads dos Semáforos**
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Dentro de cada processo `Cruzamento`, os semáforos devem ser implementados como threads.
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- O principal desafio aqui é a **sincronização**. As threads dos semáforos num único cruzamento partilham as filas de veículos.
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- As ferramentas de concorrência do Java (como `synchronized`, `ReentrantLock`, `Semaphore`) devem ser usadas para garantir que apenas um semáforo pode estar verde para um percurso conflituante e que o acesso às filas partilhadas é seguro (thread-safe).
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#### **Passo 5: Implementar o Dashboard**
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- O processo `DashboardServer` deve ser criado. Ele irá escutar numa porta específica por estatísticas a chegar.
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- Nos processos `Cruzamento` e `Saida`, deve ser adicionado um mecanismo para enviar periodicamente um resumo das suas estatísticas atuais para o Servidor do Dashboard.
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- A UI deve ser construída para exibir estes dados em tempo real.
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#### **Passo 6: Testes e Análise**
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Assim que o sistema completo estiver a funcionar, as experiências exigidas pela descrição do projeto podem ser realizadas.
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- A simulação deve ser executada com diferentes taxas de chegada de veículos para simular cargas baixas, médias e altas.
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- Diferentes políticas de temporização dos semáforos devem ser testadas para medir o seu impacto no congestionamento.
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- Diferentes algoritmos de seleção de percurso e o seu impacto no desempenho do sistema devem ser avaliados.
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- Para cada cenário, a simulação deve ser executada várias vezes para recolher estatísticas fiáveis (médias, desvios padrão, intervalos de confiança), conforme solicitado.
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#### **Passo 7: Escrever o Relatório**
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À medida que cada passo é concluído, deve ser documentado. Isto tornará a escrita do relatório final muito mais fácil. Todos os pontos mencionados nas secções "Entrega" e "Critérios de Avaliação" devem ser abordados.
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### OBS:
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- **Começar de Forma Simples:** O protótipo de processo único (Passo 2) evitará grandes dificuldades mais tarde.
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- **Protocolo de Comunicação:** O protocolo de mensagens deve ser definido o mais cedo possível. A informação exata que um processo envia para outro deve ser clara//simples//consistente.
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- **Debugging:** Debugging de sistemas distribuídos podem ser difíceis. Uma framework de logging (como Log4j 2 ou SLF4J) pode ser usada para registar eventos//alterações de estado nos diferentes processos.
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- **Configuração:** Valores como endereços IP, números de porta ou parâmetros da simulação não devem ser "hardcoded". Um ficheiro de configuração (ex: um ficheiro `.properties` ou `.json`) torna a aplicação mais fácil de executar e testar.
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